O Prêmio Arco-Íris de Direitos Humanos é entregue, anualmente, a pessoas ou organizações que contribuíram na promoção da cidadania homossexual. A 3ª edição do Prêmio, que será realizada nesta quinta-feira, 24 de junho, no Cine Odeon-BR, vai contemplar personalidades de diversos segmentos sociais. O antropólogo Sérgio Carrara, coordenador do Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM) da Uerj, e a socióloga Sílvia Ramos, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec) da Universidade Cândido Mendes, serão premiados na categoria “Estudos Acadêmicos”, por seus trabalhos sobre a temática da violência e homossexualidade e, principalmente, por conta do estudo “Pesquisa Política, Direitos e Sexualidade – Comunidade Homossexual do Rio de Janeiro”. A pesquisa, feita através de um questionário e realizada durante a Parada do Orgulho GLBT do ano passado, no Rio, visava traçar o perfil da comunidade participante do evento, abordando aspectos como sociabilidade, sexualidade e violência.
Na categoria “Novela”, o autor Manoel Carlos receberá o prêmio pela criação do casal de personagens lésbicas na novela Mulheres Apaixonadas, junto com as duas atrizes que as interpretaram, Alinne Moraes e Paula Picarelli. Entre os contemplados, ainda estão o ministro Nilmário Miranda, da Secretaria Especial de Direitos Humanos e Políticas Públicas, o jornal O Lampião (Categoria Especial), os escritores Lúcia Faco e James Green (Literatura), Luiz Carlos Lacerda (Cinema), as cantoras Elza Soares e Fernanda Abreu (Voluntariado), o colunista Ancelmo Góis (Imprensa), o Projeto Sui Generis e Nós por Exemplo (Imprensa Gay), o Grupo Gay da Bahia e Grupo Atobá (Organização Comunitária), Tatiane Araújo (Ativismo), a Frente Parlamentar (Ações Legislativas) e a Imaginarium (categoria Responsabilidade Social). Após a premiação, serão realizados shows com Leila Maria e As Frenéticas.
