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Livro enfatiza a conexão entre saúde e direitos humanos
O indiano Amartya Sem, prêmio Nobel em Economia em 1998, afirma que, a cada ano cerca de 100 milhões de mulheres estariam faltando na população mundial devido à prática do aborto seletivo contra fetos do sexo feminino, ainda realizada em países como a China, Coréia do Sul e Índia, culturas que supervalorizam o nascimento de crianças do sexo masculino. O aborto seletivo é uma das muitas questões estudadas no livro Saúde Reprodutiva e Direitos Humanos, que acaba de ser lançado em português sob a coordenação da Cepia – Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação. “A publicação propõe a inter-relação entre a saúde da mulher, ética e direitos humanos, e chega num momento importante, para que possamos implementar políticas que garantam os direitos da mulher como direitos humanos”, diz a socióloga Jacqueline Pitanguy, diretora da Cepia. Publicada em: 08/09/2004 |