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Brasil
União civil aprovada por 72%
Faça o download do documento aqui. Apenas 3,8% dos entrevistados declarou não conhecer o assunto suficientemente para opinar. Entre o grupo auto-definido como heterossexual, 84,1% dos homens e 97,1% das mulheres disseram concordar com o projeto. Segundo o documento, os principais motivos dos que disseram concordar foram: “porque os direitos devem ser iguais para todos” (59,1%); “porque o patrimônio construído em conjunto deve ser dividido” (18,2%) e porque o próprio entrevistado “quer se casar e ser feliz” (12,6%). Entre os principais motivos dos poucos que disseram discordar (25) destacam-se: “porque casamento no papel não é importante” e “porque casamento é coisa de heterossexual”. O documento apresenta também as opiniões sobre gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros terem ou criarem filhos. Neste caso, a concordância foi um pouco menor do que a manifestada sobre parceria civil, atingindo 85,1% dos entrevistados. Quase metade dos que concordaram (47,1%) justificou sua opinião afirmando que “a opção sexual não influencia na criação dos filhos”, enquanto 26,6% apontaram que “todos devem ter os mesmos direitos”. A possibilidade das crianças terem “estrutura mental confusa” foi a razão mais alegada (25,8%) entre os que discordaram da proposição, seguida pela idéia de que “filho é coisa para heterossexual” e de que crianças criadas por gays, lésbicas, trans e bissexuais sofrerão preconceitos. No outro extremo, 19,4% dos que discordaram não souberam explicar sua posição. Em 2005, a parceria civil entre pessoas do mesmo sexo foi o tema da parada e principal bandeira de luta. Os manifestantes buscavam pressionar o Congresso para aprovar o projeto de lei que regulamenta as relações afetivo-sexuais entre pessoas do mesmo sexo, o qual vem sendo discutido pelos parlamentares desde 1995. Publicada em: 28/06/2006 |