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Lançamentos de livros
El sexo y el texto: etnografías y sexualidad en América Latina A coletânea organizada por Rodrigo Parrini e Karine Tinat apresenta trabalhos etnográficos sobre sexualidade na América Latina. Os textos tratam de interseções entre desejos, regras morais, costumes, processos legislativos, espaços públicos e privados, afetos, violências, identidades e instituições sociais. Estas variáveis se entrecruzam de diferentes formas, com características peculiares, dependendo do contexto no qual estão inseridas. Os trabalhos que compõem a coletânea evidenciam como o campo da sexualidade não é algo dado ou estático, mas um terreno de disputas culturais, políticas, discursivas e epistêmicas. Os textos abordam questões relacionadas à epistemologia e às metodologias aplicadas às pesquisas antropológicas em vários países da região. Além da introdução, escrita pelos organizadores, o livro é apresentado em três partes. A primeira, intitulada “Feminismo, activismo y trabajo sexual”, traz a pesquisa de Deborah Daich e Cecilia Varella “Antropologas feministas en las entricadas aldeas del sexo comercial”; de Carlos Rodríguez, “El género y la sexualidad en el estudio del comercio sexual: el lugar de la investigación como estrategia de aceso a la información”; de Marta Lamas, “De la investigación circunstancial al activismo académico: una reflexión post facto”; de Santiago Morcillo, “Un cuerpo e dos investigaciones sobre mercado sexual”. A segunda parte apresenta discussões sobre epistemologia, métodos de pesquisa e sexualidade. Intitulada “Epistemologías, normatividad y homoerotismo”, apresenta trabalhos de: José Fernando Amaya e Manuel Rondón, “¿Sacar a etnografía del clóset? Políticas del conocimento en antropologías de las sexualidades; Guido Vespucci, “Revisitar el campo: percepciones, emociones e heterotopías en la producción de conocimento etnográfico con personas no heterocentradas en Argentina”; Paulo Lopes, “Entre las violencias ocurridas y las esperadas: anticipaciones, estrategías de evitación y otras negociaciones en la circulación de jóvenes no heterosexuales en una favela de Rio de Janeiro”; Rodrigo Parrini, “Etnografia y heteronormatividad”. A terceira parte, intitulada “Cuerpos, afectos y subjetividades” apresenta a pesquisa de Laura Lowenkron, “De las marcas que hacen cuerpos y deshacen crímenes: notas etnográficas sobre la gestión del tráfico de personas en la Policía Federal brasileña”; de Mariana Palumbo,“ `Mucho más que una clase de salsa´: afectividad y erotismo en un espacio comercial de salsa y bachata de la ciudad de Buenos Aires”; dos pesquisadores Karina Felitti e Rosario Ramírez, “ Sangre, lágrimas y abrazos: reflexiones encarnadas del trabajo de campo en círculos de mujeres”; de Ana Paulina Gutiérrez Martínez, “!Tomar distancia! Reflexividad en el quehacer etnográfico en el campo de las sexualidades”; o trabalho de Karine Tinat, “Cuando la etnografía produce sexualidad... para un ejercicio de reflexividad”.
O livro se encontra disponível para compra no site Publicaciones El Colegio de México.
“Gênero e saúde: uma articulação necessária” O livro de autoria de Elaine Brandão e Fernanda Alzuguir reflete sobre saúde e práticas de cuidado a partir da perspectiva dos estudos de gênero. Voltado a estudantes, pesquisadores, profissionais da saúde, gestores públicos e militantes de movimentos sociais, o livro integra a Coleção Temas em Saúde da Editora Fiocruz. As autoras, professoras do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC/UFRJ) e egressas do Instituto de Medicina Social (IMS/UERJ), ressaltam a importância das pesquisas no campo da saúde serem multifacetadas, contando com conhecimentos de áreas como a antropologia, sociologia e psicologia, por exemplo, para desenvolverem visões capazes de complementarem os conhecimentos biomédicos. Também destacam que a pandemia da Covid-19 ultrapassou as questões epidemiológicas, afetando diversas esferas da vida social, evidenciando a importância de associarmos a área da saúde a outras áreas de conhecimento. Assim, o livro apresenta um panorama histórico do desenvolvimento da categoria gênero, desenvolvido a partir de diálogos entre feministas e teóricas das ciências sociais e humanas. As autoras mostram como o gênero é uma importante ferramenta de análise sobre as desigualdades sociais na área da saúde. Brandão e Alzuguir abordam a questão da modernidade e das diferenças sexuais entre homens e mulheres, considerando também a medicalização dos corpos masculinos e femininos. Há reflexões sobre gênero e ciência a partir da perspectiva dos estudos feministas. Além disto, os marcadores de gênero, geração, etnia e classe social são considerados em suas articulações no que se refere às produções e perpetuações das desigualdades na área da saúde. Finalmente, são apresentadas reflexões sobre como políticas públicas voltadas aos direitos sexuais e reprodutivos podem ampliar a cidadania, tornando-a mais inclusiva, gerando melhorias na área da saúde para todos, incluindo as mulheres, minorias sexuais e grupos vulneráveis.
O livro está disponível para a compra na livraria virtual da Editora Fiocruz.
“Pioneiras da Sociologia: mulheres intelectuais nos séculos XVIII e XIX” O livro “Pioneiras da Sociologia: mulheres intelectuais nos séculos XVIII e XIX”, organizado por Verônica Daflon e Luna Campos, e publicado pela EDUFF, parte de um questionamento: diante da sociologia clássica, composta exclusivamente por obras elaboradas por homens, onde estavam as intelectuais mulheres e suas produções teóricas? O livro visa responder esta pergunta, apresentando a vida e a obra de mulheres que ousaram escrever e pensar sobre questões sociais de suas épocas, em um contexto no qual suas produções intelectuais eram invisibilizadas e, na maioria das vezes, desvalorizadas. A coletânea apresenta diferentes trabalhos intelectuais de mulheres que estavam situadas em diversos contextos, posições sociais, raciais, etárias e em distintas localizações geográficas. Estas pensadoras possuem em comum o fato de tematizarem sobre questões de gênero. Elas trouxeram novos olhares para os modos de compreendermos a instituição da família, a vida doméstica, o mundo do trabalho, as práticas e costumes sociais, problematizando as separações rígidas entre público e privado. Os estudos produzidos por estas autoras contribuem para tensionar as visões eurocêntricas e androcêntricas que constituem as bases da sociologia clássica. As pesquisadoras brasileiras que escreveram sobre as obras das intelectuais que compõem esta coletânea também estão situadas em diferentes localidades e universidades brasileiras. Veja a seguir as intelectuais cujas obras foram contempladas nos capítulos do livro e, em parênteses, as autoras brasileiras que escreveram estes capítulos: Olympe de Gouges (Raquel Simas); Mary Wollstonecraft (Eliana Debia e Verônica Toste Daflon); Sojourner Truth (Maria Abreu); Harriet Martineau (Luna Ribeiro Campos e Verônica Toste Daflon); Flora Tristan (Luna Ribeiro Campos); Harriet Taylor Mill (Hildete Pereira de Melo e Lucilene Morandi); Juana Manuela Gorriti (Carolina Castellitti); Maria Firmina dos Reis (Luciana Diogo); Olive Schreiner (Raquel Gryszczenko Alves Gomes); Anna Julia Cooper (Cátia Cristina Bocaiúva Maringolo); Beatrice Potter Webb (Eliana Debia); Josephina Álvares de Azevedo (Laila Thaís Correa e Silva); Pandita Ramabai (Verônica Toste Daflon); Ida B. Wells (Cinthia Marques Santos); Marianne Weber (Giulle Vieira); Alexandra Kollontai (Anna Bárbara Araújo).
Acesse o e-book gratuitamente aqui.
“Transmasculinidades Negras - Narrativas plurais em primeira pessoa” Pensar sobre a vida, a existência, os corpos, o estar e o fazer-se no mundo para além dos padrões cisgêneros, heterossexistas e da branquitude é a aposta do livro “Transmasculinidades Negras - Narrativas plurais em primeira pessoa”. O livro traz abordagens interseccionais que englobam categorias como identidade de gênero, raça, classe social, região, entre outros marcadores socias da diferença. As experiências relacionadas às transmasculinidades negras, contudo, se apresentam como fios condutores que unem as diversas narrativas e questões que perpassam a obra. A coletânea, organizada por Bruno Santana, Leonardo Peçanha e Vércio Conceição, publicada pela Ciclo Contínuo Editorial, reúne textos de diferentes gêneros, como ensaios, pesquisas acadêmicas, narrativas memorialistas, poesias, ilustrações, estórias de vida. Os textos refletem sobre diferentes aspectos das experiências de transmasculinidades negras, sendo escritos por autores transmasculinos negros. Além dos organizadores, os autores que compõem a obra são: Guilherme Almeida; Théo Hala; Esteban Rodrigues; Enzo Iroko; Pedro Rafael; Dante Freire; Dann Santos; Elton Panamby; Khalil Piloto; Pletu; - Raphael Martin;s - Patrick Lima; - Benjamin ; Patury; Tito Carvalhal; Rahzel Alec da Silva; Nicolas Carvalho; All Ice; Marcos Vinícius; Tiely.
O livro está disponível para a compra na livraria virtual da Ciclo Continuo Editorial. Publicada em: 03/10/2022
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