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Brasil
Travesti que foi 1º lugar em Serviço Social na UFPE: ‘Ainda não é vitória; é só o começo’
“Eu não via muito sentido em fazer uma faculdade”, disse em entrevista ao HuffPost Brasil. “A gente sabe que o mercado de trabalho é fechado para gente, independente de ser formada ou não.” Amanda concluiu o ensino médio sem a ambição de continuar com os estudos, mas com o passar do tempo, mudou de ideia. Ao conseguir um emprego na área de serviço social em São Paulo e ajudar pessoas em situação de rua, percebeu que era naquilo que gostaria de seguir. “Foi a primeira vez que uma carreira que me fez falar, ‘nossa, para isso eu estudaria. Me daria tesão para fazer uma faculdade’. Isso foi fundamental”, explica. “Nos últimos dois, três anos, comecei a prestar o vestibular, mas me esforçando mesmo, sem muito sucesso. Até passei para a segunda fase da Fuvest no ano passado, mas acabei tendo uma crise de pânico e não fui fazer a prova.” Publicada em: 21/01/2016 |